Durante o “Conversa com Bial”, da Globo, a cantora abriu o jogo sobre a decisão do artista, com quem trabalhou em várias composições ao longo da carreira. Segundo ela, o irmão foi fiel a si próprio e isso a deixa orgulhosa.
“A morte dele faz parte da obra dele. Isso é incrível, tenho um orgulho danado disso. Porque o Cícero não deixou barato em nenhum momento, não traiu as convicções dele em nenhum momento”, começa.
“É um orgulho danado. Faz todo mundo pensar de novo sobre isso... Sobre eutanásia, sobre permissão. Por que tem que ir para o exterior fazer isso? Como várias coisas no Brasil, devia ser permitido no Brasil também”, diz Marina.
Segredo
Em seguida, a cantora afirmou que o Antonio Cícero agiu em sigilo para o procedimento. “Ele não conversou com ninguém sobre isso, porque acho que ele tinha medo que alguém interferisse”, lembra.
“Jamais iria interferir, porque conheço ele desde que nasci. Sei como ele é, sei como ele era racional e decidido em relação a tudo. Ele conversou com o Marcelo, marido dele de mais de 40 anos”, conclui.